Lagrimas secas caem dentro de mim


Como pétalas de rosa abandonando a doce delicadeza de uma dama
Tudo ao meu redor tem um par, uma tampa, um tampão, uma mão

Minha alma está vazia

Meus relacionamentos são instáveis

Delineando ente amor e ódio!

Minhas pulsões psicóticas pedem socorro

Alguma molécula tem que se partir

Alguém tem que ter culpa

ALGUÉM tem que pagar

Eu mesma?

Alguma resposta tem que preencher o vazio dos vazios

Então meus instintos clamam a imagem fantasma de alguém

Fecho os olhos, vou direto ao ponto

Meu cérebro cogita

A esperança jogada ao leu

Cuspo no espelho onde está estampada minha face

Desprezo-me!

Jorro os turbilhoes de sentimentos que me perturbam

Meus gestos não são mais normais

Meu sorriso parece ferir

Abro minha carne para expulsar tudo de mim

As lágrimas descem

E tudo parece estar bem

.

Ao menos por essa noite

.oo:26

Luzes..
sentidos mal sentidos.
Amor... amores
Ilusao
Cheiros
Amargo
Natal
Saudade de mim
De voce, de nós, deles.
menina mulher,moca,mulher,menina.
Onde nos perdemos?
saudade
não consigo.
Mais do que isso.
cansada?
sim.
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saco.

Tistu, o menino do dedo verde.

Tistu é um menino muito sortudo. Vive na cidade chamada Mirapólvora numa grande casa, a Casa-que-Brilha, com o Sr. Papai, Dona Mamãe e o seu querido pônei Ginástico. Eles são ricos pois o Sr Papai tem uma fábrica de canhões. Para grande decepção de todos, Tistu dorme nas aulas. Sr Papai resolve fazer com que Tistu aprenda as coisas vendo-as e vivenciando-as. As aulas serão com o jardineiro Bigode e com o gerente da fábrica de canhões, o Sr Trovões. Na primeira aula, o jardineiro bigode descobre um dom fantástico em Tistu: o menino tem o dedo verde! Isto significa que, onde ele colocar o dedo, nascerão flores! Porém as pessoas grandes não iriam entender este dom. Seria melhor mantê-lo em segredo. Bigode se transforma no conselheiro de Tistu Com o Sr Trovões Tistu conhece um pouco do lado triste do mundo: a miséria, a prisão, o hospital. Ele resolve alegrar estes ambientes colocando seu dedo lá, mas no anonimato. Para o espanto da população, o presídio ficou com tantas flores que as portas não conseguiam mais fechar. Mas os presos não queriam fugir, pois estavam maravilhados! As flores da favela absorveram o lamaçal e enfeitaram as casas, transformando a favela em atração turística. A menina do hospital, que antes contava os buraquinhos do teto para passar o tempo agora conta botões de rosas, que nascem em volta do seu leito. A cidade, e a vida das pessoas da cidade, mudaram completamente. Tistu então conhece a fábrica do Sr Papai. Ele fica inconformado com o mal que os canhões e as guerras trazem. Secretamente, coloca o dedo nos canhões que estavam sendo enviados para uma guerra. Resultado: a guerra fracassa, pois ao invés de bombas, os canhões lançaram flores. A fábrica é arruinada. Vendo o desespero do sr Papai, Tistu resolve revelar que foi ele quem colocou as flores nos canhões e prova isso fazendo nascer uma flor no quadro de seu avô, na parede. Sr Papai resolve então transformar a fábrica de canhões em fábrica de flores. A cidade passa a se chamar Miraflores. Um dia Tistu recebe a notícia de que o jardineiro Bigode tinha ido viajar, que estava dormindo. Confuso com as informações, Tistu pergunta para seu pônei o que aconteceu com Bigode. Ele revela: Bigode morreu. E este é o único mal em que as flores não podem fazer nada. - Se Bigode morreu, ele está no céu. Então, vou construir uma escada com minhas flores para ele descer! – conclui Tistu. Após construir a escala, era impossível ver onde ela estava terminando. Sumia no céu. Tistu esperou mas bigode não desce. Então ele resolve ir busca-lo. Seu pônei tenta impedi-lo sem sucesso. Tistu sobe a escada, vê sua casa diminuindo, vê as nuvens, perde seus chinelinhos e escuta a voz do Bigode: - Ah, você está aqui! Naquela manhã os moradores da Casa-que-Brilha saíram a procura de Tistu e encontraram uma relva diferente, roída pelo pônei, com botões de rosas dourados, formado a frase: Tistu era um Anjo. Tistou Les Pouces Verts, foi escrito em 1957 pelo escritor francês Maurice Druon.

Pouco me importa o vento que sopra do balbuciar das arvores,os lobos famintos que tentam devorar minha carne,os abutres que tentam quebrar suas correntes para jantar meu coracao. Hoje, eu apenas quero estar a beira de mim mesma,nem que seja preciso escutar que não sou nada,que sou uma louca,ou até escutar o silencio e suas mãos no meu corpo,me desejando,não mais um amor,mas sim:qualquer uma! Um corpo,carne.. não alma.Dificil admitir quando chega no fim da linha,sem saídas,sem respostas e com as mãos vazias. Hoje quero me perder pelas ruas,sorrir para os ventos e voltar toda lapidada,tantos voltam assim,sem rim,sem braco,por que não sem amor?


Quero beber do meu veneno,que ele me embriage por toda vida,que não seja mais amor,que não haja mais uma biografia.



tin-tin ~



03:46

Nossos corpos

Inerte ao nosso estado de ecstasy pagão


Meu coracao dá religiosamente aquelas batidas como um sino..

Anunciando a chegada do medo

Os meus instintos te clamam

Minha boca ,seca!

A voz tenta bradar,mas apenas o eco permanece

O estado irreal me faz viajar poeticamente em tuas curvas

Nossa sintonia cria um ritimo fraco em meu coracao

O mundo comeca a ser bonito, novamente

Aprecio cada sopro de vida que passa em meu rosto.

Seu perfume me tira os mal cheiros do mundo

O seu olhar me tráz a luz em minha treva

Seu sorisso , as tarde de sol



Imploro a Deus por mais um segundo

Mas o relogio badala suas horas finais

E voce permanecerá em minhas moleculas

Leverei na minha bagagem mais uma memória feliz e imcompleta.

02:39

Only she :~~

A fumaca flutua do pavimento até nosso apartamento


Onde os pinceis estão derramados no chão

E os azuis caídos no ralo da pia,sugando nosso céu .

Apenas restaram cinza em minha parede vermelha scarlet.

E o sangue que jorra em seu tapete persa

Por um instante tento te remeter um suspiro,preocupada em acender a minha escuridão em ti

Mas meus pulmões falham mais uma vez.

Tudo foi reduzido a pó

Minha existência, naquelas horas sagradas

Minha essência pousou na mais mórbida flor e lá ficou

Pendurada e eu amarrei a corda em de suas pétalas e me joguei pensando que iria voar,mas acabei de cair,e me fiz sangrar mais uma vez

01:43 15.12.2010. Maria Eduarda

Sentir ~

Hoje me senti! Sim, me senti,talvez tenha sentido onde tinha parado e por instante achei que nao pudesse mas sentir o passado,mas senti,algumas sensacoes daquele ano,onde a minha alma estava comigo,onde não tinha a entregada em maos erradas.Senti coisas banais, como um eletrodomestico sendo aberto pelas minhas maos,senti a minha essencia,a minha presenca nas coisas. Até isso tinha perdido! (..)

Fui andando em vários blogs e eles me incentivaram a escrever um pouco da minha rotina, de onde passo e pra onde vou. Antes, achava isso muito intimo,ainda achando,mas as vezes sinto necessidade de escrever sobre,mas acho muito clichê e muita informacao pessoal,mas me permito a fazer isso de agora em diante até onde eu achar necessario e quando eu achar que falei muita coisa e me sentir um pouco conhecedora de mim mesma.Aí, você me pergunta: Conhecedora? Como assim? Conhecedora,mesmo. Assim: Escrevendo, expondo e auto analisando o que falo,isso concerteza irá me ajudar bastante.Não vou abrir o blog pra todos,por motivos de privacidade.Existem pessoas que podem descobrir meu blog e entrar aqui, até mesmo pessoas com  maldade,vou falar com uma amiga minha pra ve se pode bloquiar o blog para ''o publico'',ou eu saio mexendo aqui e vejo.

[foto de mauro em um HH]

Bom, ontem fui ao show da Cadaver 33,gostei muito! Adoro aquela banda, estar no meio de gente tão legal e criativa,rs. Mas senti saudade de Paty,minha amiga,sei que ela não está bem, gostaria de fazer algo para ajuda-la,mesmo ela falando que não precisa e blá blá blá. Sei que ela não quer atrapalhar,mas estou distante e me sinto mal por isso,gosto muito dela, admiro muito ela,mesmo ela se perguntando'' Tu admira o que, porra?'' O seu jeito, caralho! Eu quero tanto que essa fase passe, que as coisas mudem, que essa pressão diminua, que essa cobranca diminua em você,eu espero que você ainda saiba que eu estou aqui e não precisa adiar choro,não precisa adiar grito, é só me chamar, eu choro, eu escuto, eu grito,com você.Não precisa adiar as coisas, eu tou aqui, pra estar contigo,para dividir o fardo, senão não seria ''O nosso mundo''.

                                               [amiga sorrindo,coisa mar linda,meu pé feio.. ]  

A kinf of stranger love

Dificil falar de você,falar o que vejo em você,dificil descrever tamanha beleza. Isso chega a abrir uma enorme dor em meu peito,isso chega a me fazer jorrar,sem cessar,a angustia pela busca,a angustia pela falta, a angustia pelas perguntas que não querem calar,mas que tenho que sufoca-las,talvez nào acredite,talvez eles me convencam que estou doente, que sou louca,que tenho que parar de pensar em você, que tenho que parar de sonhar.Só me fazem lembrar de tudo aquilo que quero esquecer que sou, de tudo aquilo que eles dizem eu ser.
Quando eu achava que o silencio era uma forma de abandono, ele me falou muitas coisas,mais do que eu saber.Você sempre permaneceu nele, dentro de mim. Sacrando sua imagem,suas lembrancas, seus gestos,seus olhos,seu sorisso.Talvez digam que eu esteja enloquecendo,por nào saber realmente nomear um sentimento,ou talvez tenha simplesmente me convencido que eu estou te amando..Isso soa estranho para mim,sinto até uma repugnancia,não por te amar,mas por mim,pelo o que eu me transformei,pelo que eu não posso ser,pelo que eu nào me permito,por aquilo que acredito, que não rompo.




Partida em pedacinhos e cada vez que eu tento me recolher eles me escapam,eles me machucam,me agridem.
E os meus herois se viram contra mim,talvez sejam meus maiores inimigos.