Pouco me importa o vento que sopra do balbuciar das arvores,os lobos famintos que tentam devorar minha carne,os abutres que tentam quebrar suas correntes para jantar meu coracao. Hoje, eu apenas quero estar a beira de mim mesma,nem que seja preciso escutar que não sou nada,que sou uma louca,ou até escutar o silencio e suas mãos no meu corpo,me desejando,não mais um amor,mas sim:qualquer uma! Um corpo,carne.. não alma.Dificil admitir quando chega no fim da linha,sem saídas,sem respostas e com as mãos vazias. Hoje quero me perder pelas ruas,sorrir para os ventos e voltar toda lapidada,tantos voltam assim,sem rim,sem braco,por que não sem amor?
Quero beber do meu veneno,que ele me embriage por toda vida,que não seja mais amor,que não haja mais uma biografia.
tin-tin ~
03:46
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