Eu fecho os olhos
Não estou mais aqui
Acerto em mim
Derramo em meus lençóis o meu liquido
O narcisismo se confunde com a necessidade
Necessidade se rompe pela falta
Estamos aqui, nós: Eu e mim mesma.
O copo estremece
A energia vai fluindo
O sangue bombeia as veias
A depressão já não existe
Os delírios confundem minha mente
O que é real ou não?
Uma voz me chama
Um espírito me puxa
Me bate e minha vida se esvaia na perdição do momento
O sabor já é inconfundível
Nunca senti isso antes!
Corpo perde o sentido
apenas minha alma
apenas minha mão
e meus sentimentos se afastando ainda mais de mim
Unhadas
Pele macia
Parede fria
Gozos
Mordidas
Sangue em minha boca
Raiva em meus olhos
Agora eu posso respirar
Agora podemos párar de brincar.
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