22 julho 2010

Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos

Como um divino vinho de Falerno!

Poisando em ti o meu amor eterno

Como poisam as folhas sobre os lagos…


Os meus sonhos agora são mais vagos…

O teu olhar em mim, hoje, é mais terno…

E a Vida já não é o rubro inferno

Todo fantasmas tristes e pressagos!



A vida, meu Amor, quer vivê-la!

Na mesma taça erguida em tuas mãos,

Bocas unidas hemos de bebê-la!



Que importa o mundo e as ilusões defuntas?…

Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?…

O mundo, Amor?… As nossas bocas juntas!…

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