meus olhos brilhavam.

Deixando algo de mim para trás
A cada dia que o sol bate em mim e queima algumas lembrancas
Fazem ficar sem cor, sem cheiro.. sem encanto
De noite eu posso respirar no meu silencio
Me perder nas minhas lagrimas e nada em meu rio de emocoes
Tento nao me render e ir atrás das linhas para costurar meus extremos
Eu tento remendalos,mas cada dia que passa o quadrado se expande mais e mais
As linhas por si só, se rompem
E o sangue jorra...
Os delirios cincundam em mim
Os tatos cansam de acariciar e comecam a fazer atos estranhos que nem eu mesma sei explicar
Tento me caber em alguma sanidade mental quando se fala em sentimentos,mas tudo parece nao fazer sentido e tudo esborra em mim.
Pelos meus poros esborram os suores
As minhas maos inquietas ja nao sabem que gesto constante fazer
Minha cabeca já nao pensa
E eu estou a beira de mim mesma, de novo.